12/06/15
MODERNISMO
BRASILEIRO
VANGUARDA DOS
TRÓPICOS
Influência externa
O século XX é (re)conhecido como
o tempo da velocidade, das mudanças bruscas, revolucionarias e rápidas que
geram reações diversas no homem ainda ligado às carruagens e lamparinas.
LUZ ELÉTRICA, AUTOMÓVEL, RÁDIO, CINEMA transformam o cenário lento e calmo.
As vanguardas artísticas que
surgiram na Europa, a partir da primeira década do século são reflexo do
impacto das transformações provocadas pela tecnologia e pelo avanço da ciência.
Aquilo que, a princípio pronunciava mais conforto e longevidade para as pessoas
choca-se com
CRISE ECONOMICA EM 1.929,
GUERRAS MUNDIAIS, REVOLUÇÃO RUSSA.
O
Brasil, no início do século XX, não era mais a ilha paradisíaca dos
colonizadores e dos artistas tradicionais. Para os centros urbanos, convergem
ideias cosmopolitas que apagam pouco a pouco o rural. O comercio e a indústria
progridem rapidamente. A arte tradicional, de imitação, perde espaço para uma
estética chocante, para muitos, já que o olhar dos artistas é inovador, pois
nova era realidade. Anita Malfatti em 1917 assusta os conservadores com
imagens como estas: O homem amarelo, A boba,
O farol,
A Estudante.
Monteiro
Lobato, enraivecido, explode no artigo Paranoia ou Mistificação? O que
todos viam na exposição eram pinturas absolutamente diferentes das habituais. A
sociedade brasileira estava acostumada a assimilar a arte conservadora.
Compare
o traço de Renoir, no quadro Leitura, com obra de Anita Malfatti em Tropical.
O que pode ter assustado o autor de O sitio de pica-pau amarelo?
Justifique essa atitude de
Monteiro Lobato partir destas imagens.
VANGUARDA DOS
TRÓPICOS
Na poesia e nas artes plásticas, o modernismo brasileiro representava
um esforço de atualização de nosso ambiente cultural em relação às vanguardas
europeias. O modernismo foi, nos anos 20, entre tardio e antenado, nossa
vanguarda tupiniquim. (Ítalo Moriconi)
Justifique a última frase do
texto de Moriconi.
VANGUARDA DOS TRÓPICOS
Tupy or not tupy that is the question.
O movimento de 1922
consegue a façanha de fazer o Brasil olhar para si mesmo e não deixar de lado o
que ocorreria fora daqui. A história oficial do país foi (re)escrita com
irreverência e senso de humor.